--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Manifestação pela Execução das ciclovias no eixo Taboão-Eliseu

Não desistiremos do direito ao uso da bicicleta! Pelas ciclovias do Taboão e da Eliseu de Almeida!

A região da subprefeitura do Butantã é uma área estratégica para a mobilidade na cidade. Faz a ligação de municípios como Taboão da Serra e Osasco e de bairros como o Campo Limpo com a região central da cidade. Por conta disso, há um grande número de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, fugindo dos congestionamentos. Há ainda aquelas que gostariam de utilizar este modal, mas o evitam por conta do trânsito violento.

A implantação de uma ciclovia ao longo de toda a Avenida Eliseu de Almeida (incluindo a sua extensão, a Av. Pirajussara) foi anunciada pela primeira vez em 2004, com a realização do Plano Regional Estratégico do Butantã (previsto pela Lei Municipal 13.885), que estabeleceu o ano de 2006 como data para a conclusão da obra. Em 2007 a municipalidade anunciou que a ciclovia seria concluída até 2010. Em 2012, ao fim de mais uma gestão, o poder público não deu início a viabilização de qualquer infraestrutura básica a fim de fornecer segurança e conforto para ciclistas. Acessada diariamente por mais de 600 ciclistas, a via é conhecida pela pavimentação ruim, falta de iluminação, velocidade alta de carros, ônibus e motos.

A morte do ciclista Lauro Neri, em abril de 2012, expôs a incapacidade da Prefeitura em proteger os ciclistas que circulam naquela região. Alguns meses depois, o ciclista Nemésio Trindade morria na Av. Francisco Morato, dois quarteirões de onde deveria estar a ciclovia, evidenciando mais uma vez os resultados do total descaso dos gestores públicos municipais.

Já a Prefeitura de Taboão da Serra construiu uma ciclovia ligando o bairro do Intercap até a divisa de São Paulo em 2008, após o anúncio de implantação da estrutura pela cidade vizinha. Em 2013 a atual gestão, arbitrariamente, desativou a via ciclável, contrariando o Plano Diretor do município. Além de desconsiderar uma lei municipal, a medida prejudicou o grande número de ciclistas que utilizava a ciclovia, muitos para ir ao trabalho. Moradores que protestavam contra a ordem do Prefeito foram ameaçados pelo secretário de Segurança Pública. Nada é efetivamente feito para melhorar a circulação por bicicletas no município.




Desde muito tempo nós, ciclistas e moradores do Butantã, Taboão da Serra e região, nos organizamos para assegurar as condições seguras para pedalar, previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Em 2013 realizamos uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, que ajudou a viabilizar um projeto para a Eliseu de Almeida. Desde o início de 2013 a subprefeitura do Butantã anuncia a implantação do projeto mas não há garantias efetivas de que isso vá acontecer, e quando. Apesar da sinalização positiva, seguimos sem respostas.

Enquanto isso, a mobilidade na região metropolitana de São Paulo vai se tornando cada vez mais inviável. Mortes no trânsito, poluição, má qualidade dos serviços públicos e intermináveis congestinamentos comprometem a qualidade de vida da população, que desde junho resolveu sair às ruas para protestar. Nós também estaremos mobilizados até que tenhamos a oportunidade de usar a bicicleta com segurança. Queremos estrutura cicloviária na região e para a cidade. Queremos a ciclovia do Taboão e a da Eliseu de Almeida.

Comitê pelo Uso da Bicicleta no Butantã e Taboão da Serra



Página do evento no facebook aqui.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Varal Solidário

Por Paola Corassini e Álvaro Diogo

Amig@s,

O frio não sai da pauta e ainda temos 46 dias de inverno. Muitas ideias surgiram naquela semana fria que passamos e resolvemos colocar algumas em prática!

Convite da Aline Temoteo para o evento. Compartilhem! =)
O Rafael Massi do Emblues Beer Band, parceiro e conhecido de alguns aqui, promoveu a "Boutique de Rua" lá no Embu, lá eles irão pendurar as roupas em ganchos que recria a ideia que nossos amig@s João Paulo / Carine já colocaram no grupo:

Idéias bacanas que merecem ser plagiadas. Essa foi em Pinheiros. Via Raquel de Souza
Inspirado nisso vamos arrecadar agasalhos em um varal que ficará disposto entre os pilares da marquise da Praça do Taboão para quem estiver necessitando de conforto térmico possa recolher e quem puder doar deixar lá à disposição.

Então, levem agasalhos, gorros, luvas, etc, etc, etc.

Como bônus ainda teremos cházinhos quentes, nas LENDÁRIAS garrafas térmicas, além de músicos empunhando seus instrumentos para animar a noite! =)

Vale lembrar que amanhã será apenas o evento inaugural e que a ideia é que a estrutura siga funcionando até o fim do inverno. Então, quem não puder levar as doações amanhã passa lá outro dia, ok?

Contamos com vocês!

domingo, 4 de agosto de 2013

Mas afinal onde está a felicidade?

Por Carine Farias

Dizem que a felicidade está dentro, mas dentro do que? Dentro de um tubo em um mar perfeito? Dentro de uma geladeira lotada de gostosuras? Dentro da conta bancária gorda? Nada disso...

Muitos acreditam que só encontramos a felicidade quando atingimos algum objetivo, quando conseguimos ter ou nos tornar aquilo que desejamos. Mas se considerarmos isso uma verdade absoluta, precisaremos de incessantes conquistas para sermos felizes de verdade. Isto nos confunde e nos faz crer que a felicidade é uma sensação passageira que depende de tantos outros fatores quanto a nossa imaginação puder alcançar.


O homem moderno é um ser desejante, ou seja, está sendo constantemente induzido a ter desejos e a acreditar que tem necessidades infinitas. Primeiro quer um carro e quando consegue fica feliz, mas logo essa sensação se vai e ele se sente incompleto novamente (provavelmente no primeiro engarrafamento ou na hora de pagar o IPVA). Logo surge outra “necessidade”, ele quer uma casa, mas logo que consegue, percebe que isso também o levou a querer, um sofá novo e uma televisão maior. A cada coisa que é conquistada, surgem outras meia dúzias de coisas que também podem ser alcançadas. E assim ele vai vivendo a sua vida, contentando-se com conquistas efêmeras e com a falsa sensação de saciedade, sendo levado de desejo em desejo a lugar nenhum.

Enquanto a felicidade for considerada um sentimento que depende de coisas, ela dificilmente será obtida de fato, dificilmente ela será verdadeiramente sentida. Os ensinamentos hindus nos dizem que a felicidade já é a nossa natureza e que está dentro de nós esperando para ser sentida e nós de maneira desavisada a projetamos em coisas fora de nós. Em outras palavras, a felicidade não precisa ser buscada ou alcançada, pois ela já é nossa essência, ela é nossa natureza. Vivemos em um estado contínuo de equivocação, achando que precisamos procura-la e encontra-la em algum lugar que não o aqui agora. Esta é, segundo estes ensinamentos, nossa maior fonte de sofrimento e frustração e para saná-la é necessário que compreendamos nossa verdadeira natureza, que possamos nos conhecer e estar presentes a cada instante, atentos ao aqui agora e ao que é realmente essencial para nossa vida e que não está à venda em nenhuma loja. Ser você mesmo, se aceitar como é e acreditar que já tem o essencial são importantes passos para conhecer a verdadeira felicidade. Muitas vezes, para isso, serão necessários alguns questionamentos individuais, uns bons momentos de silêncio, alguma revisão de valores e uma boa dose de auto-conhecimento. E agora, está pronto para ser feliz?

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