--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sobre Martius/Nauticus II

Bem, a hora é chegada. Finalmente enxergamos o que somos, e somos tudo o que conhecemos.
Quando conseguirmos finalmente penetrar no âmago e quebrar as correntes de milênios de condicionamento à crendices poderemos enxergar que DEUS é muito mais do que um ser onipresente, ele é todos nós, ele está na eterna luta contra o Diabo dentro de nós, e cabe somente à nós escolhermos o que seguir. Um dia este dia há de chegar e não iremos mais ser tão desumanos.
Iremos sentir as coisas ao nosso redor, e principalmente ver! Sim, a sociedade está cega há tempos, se Deus quisesse que o vissemos como Deus ele parecia para nós, mas ele simplesmete aparece como as árvores, as montanhas, os oceanos e os mares, nos sentimos bem na natureza pois é onde o ser humano vem derrubado menos sangue, pois muitas já foram destruídas para erguer fortalezas politica/economicas. Nosso atual meio de vida é degenerativo, mas por sorte temos uma ciência que vem crescendo também para nossa melhoria e então estamos vivendo mais, mas já parou pra pensar se ela não acompanhasse o crescimento econômico? Pelo menos por parte, pois se acompanhasse no mesmo ritmo já teríamos diversas soluções, mas sem estar no encalce provavelmente a expectativa de vida seria muito pequena. Pesquisas relatam que se um homem do centro urbano da Idade Médio vivesse hoje no nosso centro urbano ficaria surdo em pouco tempo.
É bom ter a ciência tentando correr atrás do prejuízo e que nossa espécie possa modificar-se no ambiente que vive.
Voltando à música...As respostas que já tentavamos dar ao álbum aparece nesas canção, que é Deus/Humanidade se encontrar em todas as árvores, montanhas e oceanos e seres que respiram. Somos um e tínhamos que viver em harmonia, espero que a humanidade ache logo esse caminho, e que isso não seja utópico.

domingo, 20 de julho de 2008

Sobre 'Aos nossos filhos'

Um carta aos nossos filhos, é como imagino essa música. Carta na verdade que é destinada a nós, considerando a época que a música foi criada, 1980, nenhum de nós havíamos nascido. A música prevê algo que a tempos vem acontecendo, as pessoas com caras amarradas que não abraçam ninguém, nossos convívios se tornando apenas nossas casas, sem sair para campos, florestas, parques, retratam ja as pessoas sem abrigos e nem amigos que sofrem perigos.
A questão ambiental vem de muitos tempos sem importância, e agora vem a tona. Desde sempre tivemos escolhas a fazer, ir de carro ou ir a pé, produzir mais ou viver do que tem produzido, preservar ou usufluir, porém, a sociedade e as leis maiores dos que retem o poder do mundo em suas mãos nos obrigam a fazer apenas uma escolha, e assim perdendo nossa 'liberdade', a nossa realidade é resultado das escolhas atuais, mas também das escolhas passadas, por isso tantos perdões.
É bom saber que alguém no passado tinha noção disso, alguns bons cultos e outros revolucionários lutavam por isso fazendo suas músicas, fazendo de seus sentimentos desejos de um mundo melhor, inspirando povos passados (da época da música) e principalmente futuros (nós)! Façamos nossa parte, vamos tentar fazer nas poucas escolhas que temos, as melhores. Sorrir e abraçar as pessoas, vivenciar o campo como Caeiro ja dizia... Vamos ajudar ao próximo, dar abrigo a quem precisa talvez... plantar árvores, poluir menos o mundo. Essas escolhas é que vão mudar o mundo, e que farão com que a gente talvez um dia façamos uma carta aos nossos filhos, mas dessa vez mostrando o quanto lutamos por eles...

Quando arrumarmos o mundo, quando fizermos nossas escolhas ao ponto de que nos orgulhemos de tal, façamos uma festa !! Lavemos as máguas !! Saboreemos os gostos dos frutos que colhermos.

Elis Regina - Aos nossos filhos

Elis Regina - Aos Nossos Filhos

Perdoem a cara amarrada,
Perdoem a falta de abraço,
Perdoem a falta de espaço,
Os dias eram assim...

Perdoem por tantos perigos,
Perdoem a falta de abrigo,
Perdoem a falta de amigos,
Os dias eram assim...

Perdoem a falta de folhas,
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha,
Os dias eram assim...

E quando passarem a limpo,
E quando cortarem os laços,
E quando soltarem os cintos,
Façam a festa por mim...

E quando lavarem a mágoa,
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água,
Lavem os olhos por mim...

Quando brotarem as flores,
Quando crescerem as matas,
Quando colherem os frutos,
Digam o gosto pra mim...

Digam o gosto pra mim...

Composição: Ivan Lins/Vitor Martins

sábado, 12 de julho de 2008

Jack Jonhson - The 3 R's




Três é um número mágico
Sim ele é, é um número mágico

Porque duas vezes três é seis
Três vezes seis é dezoito

E a décima oitava letra do alfabeto é
"R"
Nós temos três R's
Nos vamos falar sobre eles hoje
Nos vamos aprender a

Reduzir,Re-utilizr Reciclar
Reduzir,Re-utilizar Reciclar
Reduzir,Re-utilizar Reciclar
Reduzir,Re-utilizar Reciclar

Se você vai ao mercado comprar suco
Você deve levar suas próprias bolsas
E você irá aprender a reduzir seu peso
Nós precisamos aprender a reduzir

E se seus irmãos ou irmãs
Comprarem roupas legais
Você deve experimentá-las
Antes de você comprar iguais
Re-utilizar
Nós precisamos aprender a re-utilizar

E se os primeiros dois R's nao funcionarem
E você precisar se desfazer de algum lixo
Não o faça
Recicle
Nós precisamos aprender a reciclar

REFRÃO

Porque três é um número mágico
Sim ele é, é um número mágico

três
três
três
três
seis,nove,doze,quinze
três
dezioto,vinte e um,vinte e quatro,vinte e sete
três
trinta,trinta e três,trinta e seis
três
trinta e três,trinta,vinte e sete
três
vinte e quatro,vinte um,dezoito
três
quinze,doze,nove,seis e
três
é um número mágico

Festival de Inverno de Paranapiacaba 2008

Festival de Inverno de Paranapiacaba 2008

Santo André, SP - De 12/7 a 27/7

Músicas, mostras de cinema, performances teatrais e exposições aquecem o inverno em Paranapiacaba. Além da programação cultural, o visitante poderá se deliciar com a gastronomia oferecida pelos restaurantes e casas da vila ferroviária.

O festival ocorre no segundo, terceiro e quarto finais de semana do mês de julho.

Confira os dias dos principais shows:

Dia 12
15h – Mariana Aydar e banda (Clube União Lyra Serrano)
17h – Seu Jorge e banda (Espaço Viradouro)
19h – Raul de Souza e banda Tocaia (Clube ULS)
21h – Clube do Balanço (Espaço Viradouro)

Dia 13
13h – Coral Infantil do SESI e Coral Municipal de Santo André (Clube ULS)
14h – Wagner Tiso e Vitor Biglione (Espaço Viradouro)
17h – Orquestra Sinfônica de Santo André e Madeira de Vento (Clube ULS)
18h – Isabella Taviani e banda (Espaço Viradouro)

Dia 19
15h – Marina De La Riva e banda (Clube ULS)
17h – Lenine e banda (Espaço Viradouro)
19h – Filme SP Sinfonia da Metrópole Wilson Sukorski e Livio Tratemberg (Clube ULS)
21h – Agô – Cantos Sagrados Brasil e Cuba e Orquestra Heartbreakers (Espaço Viradouro)

Dia 20
13h – Grupo Mawaca (Clube ULS)
14h – Hamilton de Holanda e Danilo Brito (Espaço Viradouro)
17h – Duofel (Clube ULS)
18h –ZECA BALEIRO E BANDA (Espaço Viradouro)

Dia 26
15h – Trio 202 Nelson Ayres, Toninho Ferragutti e Ulisses Rocha (Clube ULS)
17h – Fabiana Cozza e banda (Espaço Viradouro)
19h – Balé de Diadema e Grupo Pedra Branca (Clube ULS)
21h – Otto e banda (Espaço Viradouro)

Dia 27
13h – Sound Scape Big Band (Clube ULS)
14h – Eddie C. Campbel e Irmandade do Blues (Espaço Viradouro)
17h – Badi Assad Trio (Clube ULS)
18h –Scott Henderson Trio (Espaço Viradouro)

Mais informações sobre a programação estarão disponíveis através do telefone do Centro de Informações Turísticas da vila, 4439-0237

Sobre Martious Nauticus II

Acho que uma das mais fáceis do álbum chegando agora... ja no fim. Agora o mundo ja está em ruínas, nada que um dia foi puro permanecerá inalterado depois de Mr. Money. O mundo já morto não conhece mais Animae nem Imago, mas ainda resta a esperança, o sentimento de que futuramente volte a algum equilíbrio. Estamos na fronteira entre o fim e o recomeço, como o "Fim dos tempos" no jogo Chrono Tiger em que dali você pode ver tudo antes, e tudo depois... estamos num ápice onde o Nauticus varre a terra e o universo esbanjando o conhecimento já contido de séculos. Hoje é tudo o que vemos e tudo o que somos.
Já no meio da música voltamos a melodia de Imago, e o mais belo Deus um dia ja retratado por Caeiro hoje é o que se pode ver na fronteira entre o fim e o recomeço. Por um instante podemos ver tudo que erramos e tudo como deveria ser, quem sabe talvez por um momento sejamos Deus. Eu sou você ! Assim como sou as árvores e sou os campos e montes e o sol, sou o tudo e o nada, o bem e o mal, sou a vida e a morte, a clareza e escuridão, será que isso que se chama âmago ? Sim... chegamos ao âmago do mundo e o primeiro pensamento que surge é: Eu Sou !

Como ja disse o Talaio em Imago, Daniel devia ler Alberto Caeiro...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Pain of Salvation - Martius/Nauticus II

Estou na fronteira - Eu vejo tudo
Agora eu sou Nauticus
e muito mais
Sou tudo o que vocês conhecem

Estou na fronteira - exatamente na fronteira
Uma eternidade num piscar de olhos
Neste lugar chamado tempo
Eu sou todas as coisas
Eu sou todo os lugares
Eu sou todos
Ômni
"SER"

Nauticus II

Eu sinto todas as montanhas
Eu ouço todas as árvores
Eu conheço todos os oceanos
Eu provo de todos os mares(...)

Eu vejo toda primavera chegar
Eu vejo todo verão prosperar
Eu vejo todo outono prosseguir
Eu vejo todo inverno dormir(...)

Pois eu sou toda floresta
Eu sou toda árvore
Eu sou tudo
Eu sou você e eu
Eu sou todo oceano
Eu sou todo mar
Eu sou todo "SER" que respira

Sobre Iter Implus

É... senti um desânimo dessa vez no post do Talaio, um certo desgaste emocional com este mundo. Pois é, agora no fim do album Daniel ja começa a colocar as consequências e a tornar visível nosso futuro se continuarmos assim. Devo adimitir que a música me tocou de mais.... O início com uma melodia num teclado sincero e puro, a voz soa contando a situação em que se encontra até o momento em que Daniel solta seus gemidos de 'cansado deste mundo', o homem que busca o que não conhece, e quando alcança não quer mais. Tudo o que dominamos não tem vida, tudo o que possuímos não tem amor, o que tanto desejamos não nos retribui com a mesma paixão. As pessoas esqueceram de valorizarem umas as outras e se unir a isto para apreciar as flores, as arvores, os rios, os montes, a vida. Um solo desesperado, caça seu destino até acompanhar a voz que guia um caminho obscuro, e nele soa até climax da música.

Sobre: Cazuza 17/06

Mais uma música tudo a ver com esta, do Lennon, linda e de fazer chorar, aproveitem:


Sobre: post 12-06 Juventude Revolução

Bem, a idéia é boa... a enfatização de que o socialismo é e sempre foi a solução de tudo me intriga, como eles mesmo disseram, não funcionou em alguns lugares, mas pelo fato de não ser executado como deveria, o que nos propõem é que confiemos no batente deles ("nossos") de que este será executado de maneira certa. Bem, é a melhor opção que temos não ? que outros movimentos revolucionários conhecemos ? .... Bem... como o Talaio disse, o unico problema é o $$ ... mas talvez façamos o nosso acampamento =D particular né?

Aqui coloco 2 músicas de um cara que lutou um tanto de sua vida pela paz no mundo, e com isto revolucionou e revoluciona !

John Lennon - Revolution
http://www.youtube.com/watch?v=87yq372R4Ts
Você diz que você quer uma revolução 
Bem, você sabe.. 
Todos nós queremos mudar o mundo 
Você me diz que isso é uma evolução 
Bem, você sabe 
Todos nós queremos mudar o mundo 
Mas quando você fala em destruição, 
Você já sabe que não pode contar comigo 
Não sabe que vai acabar tudo bem? 
Tudo bem.. tudo bem... 
Você diz que você tem a solução real 
Bem, você sabe.. 
Todos nós adorariamos ver o plano 
Você me pede uma contribuição 
Bem, já sabe.. 
Todos nós fazemos o que podemos 
Mas se você quer o dinheiro para pessoas que só tem odio na mente 
Tudo o que posso dizer, irmão, você vai ter que esperar 
Não sabe que vai acabar tudo bem? 
Tudo bem, tudo bem 
Você diz que você mudará a constituição 
Bem, você sabe.. 
Todos nós queremos mudar a sua cabeça 
Você me diz que isso é a instituição, 
Bem, você sabe.. 
É melhor você libertar sua mente 
Mas se você vai andar com fotos do camarada Mao 
Também não vai convencer a ninguem 
Não sabe que vai acabar tudo bem? 
Tudo bem, tudo bem.... 
Ah, ah ah ah ah ah ah ah ah ah 
Tudo bem, tudo bem, tudo bem 
Tudo bem, tudo bem, tudo bem 
Tudo bem, tudo bem, tudo bem 
Ah, ah ah ah ah ah ah ah 
Tudo bem, tudo bem

John Lennon - Power to the people
http://www.youtube.com/watch?v=Wos-dDxpJlQ
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas, agora 
Diga que você quer uma revolução 
É melhor começarmos bem agora 
Bem você segue seus pés 
E lá fora na rua 

Cantando poder a às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas, agora 

Um milhão de trabalhadores que não trabalham para nada 
É melhor que você os dê o que eles realmente possuem 
Nós temos que te derrubar 
Quando nós entrarmos na cidade 

Cantando poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas, agora 

Eu tenho que lhes perguntar, camaradas e irmãos 
Como você trata sua própria mulher em casa 
Ela tem que ser ela mesma, 
Para que ela pode ser livre 

Cantando poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 

Oh bem, poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas, agora 

Sim, poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas 
Poder às pessoas, agora

São essas, ainda teria mais uma terceira música para colocar, mas imagino que fique muito cançativo, e muito longo este post, então deixo só o link para letra.

http://letras.terra.com.br/john-lennon/119294/

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobre Iter Impus

Já que ninguém se propõe a ser o primeiro, lá vou eu novamente...

Karl Marx ansiava a difusão do capitalismo, não traindo seus próprios princípios socialistas/comunistas, pois ele acreditava que quanto mais rápido fosse o domínio capitalista, mais rápido seria derrubá-lo e implantar o sistema socilista para depois então evoluí-lo ao comunismo. Tanto que quando os EUA estavam guerreando para tomar a atual Califórnia do México, ele fez declarações sendo não só a favor daquele território ser do EUA como todo o México. O capitalismo constituí-se de acumular capital, quando o capital todo estiver na mão de um não vai valer de nada, pois dinheiro é igual merda como adubo, precisa estar bem espalhada para funcionar.
O nosso atual sistema econômico é totalmente inviável à um desenvolvimento sustentável, do jeito que as coisas andam, os atuais "Mr. Money" que governam nossas árvores e oceanos levando-os à uma morte, já antes profetizada, não vão ter nada além de ruínas para governar.
E essas ruínas não afetam somente quem está lá em cima do topo, aqueles que fizeram tesouros e coroas com nossas árvores e oceanos, elas afetam à todos nós terráqueos! Ninguém pode escapar do mundo de ruínas que vem por aí, a Terra já está em transformação, seja ela natural ou causada pelo homem.
O que escolheremos fazer? Continuar à consumir desordenadamente e quando a terra esquentar alguns graus vamos pra praia na Sibéria? Ou vamos desacelerar o crescimento buscando uma igualdade social?
Não vamos permitir que alguém fique sozinho em um trono manchado de sangue, que tal se todos nós terráqueos ficassemos num trono de árvores e oceano?

Helloween - I Want Out

Helloween - I want out


Desde o início de nossas vidas
Somos empurrados para pequenas fôrmas
Ninguém nos pergunta
como gostaríamos de ser

Na escola eles nos ensinam o que pensar
Mas todos dizem coisas diferentes
Mas estão todos convencidos
De que estão certos

Então eles continuam falando
E nunca param
E a certa altura você desiste
E a única coisa que você deixa de pensar
É essa:

Eu quero sair - e viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - e fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - viver minha vida e ser livre

As pessoas me dizem A e B
Eles dizem como eu devo ser
As coisas que já me são claras
Então me empurram de um lado para o outro

Eles me levam de um lado extremo ao outro
Me empurram até
Que não haja nada para ouvir
Mas não me levam ao máximo

Calem a boca e saiam daqui
Porque eu decido de que jeito
As coisas vão ser

Eu quero sair - e viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - e fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - viver minha vida e ser livre

Há um milhão de jeitos
De ver as coisas na vida
Um milhão de jeitos de ser um idiota
No final, nenhum de nós esta certo
Ás vezes nós precisamos ficar sozinhos
Não, não, não, me deixem só.

Eu quero sair - e viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - e fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - viver minha vida e ser livre

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*Só relacionando ao poema*
Acho que o Kai Hansen lia José Régio XD

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sopre post Talaio: 30/06

José Régio - Cântico Negro


José Régio é o pseudomino de José Maria dos Reis Perereira, estreia com poemas de Deus e do Diabo, que são citados neste. Cântico negro ! ... grande poema, um belo de um desaforo e um enorme grito de liberdade contra aquelas pessoas que sempre tem a solução pra nossa vida, e querem nos dizer o que fazer, como pensar, como viver.

É isso, se deliciem com o belo poema e uma interpretação maravilhosa de Marco Antunes.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sobre post 04/06: Sobre post Talaio

Gente, como ninguém comentou nada e nem fez um "sobre" a respeito desse post ?? ... post bem caprichado pelo Talaio, e que diz tanto dele e dos outros...
Bem, eu não sei muito o que dizer a respeito, afinal sempre tive o raciocínio muito parecido com o do Talaio para as coisas descritas, então venho mas para elogiar o poemas e a música que estão show de bola.

Quando o Talaio deu o exemplo do Daltonico me veio em mente um episódio do "Além de sua imaginação" que passava no SBT ... onde todos eram feios e uma mulher havia feito uma cirurgia, onde não sabiam o resultado da cirurgia, que era no rosto, justamente para mudar a sua face. O fato é que ela estava toda enfaixada na cabeça, e o médico lhe propunha 2 resultados, se ela estivese bem novamente teria uma vida normal, se não surtisse efeito ela iria para um internato de pessoas "diferentes" ... por fim, surge o rosto dela, que para nós hoje é normal, e para os outros era feio, pois a sociedade inteira era feia.

"Preciso desbravar ideais
Conhecer o mundo
Conhecer culturas
Estudar religiões
Fazer filosofia..."

todos precisamos... isso nos agrega valores, continuemos fazendo isso juntos, aqui no blog... e evoluiremos juntos...

Luís Fernando Veríssimo - Comédias da Vida Privada

Convenções

A classe média é uma terra estranha.

A Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:

- Viram teu marido entrando num motel.

A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua do espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes. Quando? Onde? Com quem?

- Ontem. No Discretissimu’s.

- Com quem? Com quem?

- Isso eu não sei.

- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?

- Não sei, Lu.

- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.

Quando Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo. E contou por quê.

- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você.

- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretissimu’s! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.

- Pois então?

- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.

- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!

- Mas elas não sabem disso!

- Eu não acredito, Lurdes. Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?

- Vou.

Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.

- Acabo de receber um telefonema – disse. – Era o Dico.

- O que ele queria?

- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que me contar.

- O quê?

- Você foi vista saindo do motel Discretissimu’s ontem, com um homem.

- O homem era você.

- Eu sei, mas eu não fui identificado.

- Você não disse que era você?

- O quê? Para que meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?

- E então?

- Desculpe, Lurdes, mas...

- O quê?

- Vou ter que te dar um tiro.


O Suicida e o Computador

Depois de fazer o laço da forca e colocar uma cadeira embaixo, o escritor sentou-se atrás da sua mesa de trabalho, ligou o computador e digitou:

“No fundo, no fundo, os escritores passam o tempo redigindo a sua nota suicida. Os que se suicidam são os que a terminam cedo”.

Levantou-se, subiu na cadeira sob a forca e colocou a forca no pescoço. Depois retirou a forca do pescoço, desceu da cadeira, voltou ao computador e apagou o segundo “no fundo”. Ficava mais enxuto. Mais categórico. Releu a nota e achou que estava curta. Pensou um pouco, depois acrescentou:

“Há os que se suicidam antes para escapar da terrível agonia de encontrar um final para a nota. O suicídio substitui o final. O suicídio é o final”.

Levantou-se, subiu na cadeira, colocou a forca no pescoço e ficou pensando. Lembrou-se de uma frase de Borges. Encaixa, pensou, retirando a corda do pescoço, descendo da cadeira e voltando ao computador. Digitou:

“Borges disse que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, senão passaria o resto da vida reescrevendo-os. O suicídio substitui publicação. O suicídio é a publicação. No caso, livro livra-se do escritor”.

Levantou-se, subiu na cadeira, mas desceu da cadeira antes de colocar a forca no pescoço. Lembrara-se de outra coisa. Voltou ao computador e, entre o penúltimo e o último parágrafo, inseriu:

“Há escritores que escrevem um grande livro, ou uma grande nota de suicida, e depois nunca mais conseguem escrever outro. Atribuem o bloqueio, ao medo do fracasso. Não é nada disso. É que escrevem a nota, mas esquecem-se de se suicidar. Passam o resto da vida sabendo que faltou alguma coisa na sua obra e não sabendo o que é. Faltou o suicídio”.

Levantou-se, ficou olhando a tela do computador, depois sentou-se de novo. Digitou:

“No fundo, no fundo, a agonia é saber quando se terminou. Há os que não sabem quando chegaram ao final da sua nota de suicida. Geralmente, são escritores de uma obra extensa. A crítica elogia sua prolixidade, a sua experimentação com formas diversas. Não sabe que ele não consegue é terminar a nota”.

Desta vez não se levantou. Ficou olhando para a tela, pensando. Depois acrescentou:

“É claro que o computador agravou a agonia. Talvez uma nota de suicida definitiva só possa ser manuscrita ou datilografada à moda antiga, quando o medo de borrar o papel com correções e deixar uma impressão de desleixo para a posteridade leva o autor a ser preciso e sucinto. Tese: é impossível escrever uma nota suicida num computador”.

Era isso? Ele releu o que tinha escrito. Apagou o segundo “no fundo”. Era isso. Por via das dúvidas, guardou o texto na memória do computador. No dia seguinte o revisaria. E foi dormir.


Pain of Salvation - Iter Impus

Sr. Dinheiro:
Acordei hoje
esperando achar todas as coisas por quais ansiava
e escalar as montanhas da vida que comprei
Finalmente estou no topo de todas as hierarquias
Infelizmente não restou ninguém
além de mim

Acordei hoje
em um mundo que é terreno para pó, sujeira e pedra
sou o rei neste trono deteriorado
Eu governava todas as florestas, todas as montanhas, todos os
mares
Agora não há nada além de ruínas para eu governar
E veja, elas me chamam;
A vida nos virou as costas
Como vocês puderam concordar?
...como? Eu não entendo...

Acordei hoje
em um mundo desprovido de florestas e árvores
esvaziado de todos os oceanos, todos os mares
como um tijolo inútil na margem
na manhã após a tempestade
que arrastou a ponte
Maré implacável
Não há cólera
Apenas essa tempo implacável
Que visita a todos nós
Mas...

Jamais ultrapasserei essa barreira
deixando este mundo para trás
Permanecerei por minha conta
neste trono manchado de sangue
Eu governo as ruínas e destroços
E o pó, sujeira e pedra
Eu governo fúria, cetro e tilintar de ossos

Estou por minha conta
estou sozinho
Tudo se foi
Estou preso aqui eternamente
Já estou frio

Jamais ultrapasserei essa barreira
Deixando este mundo para trás
Permanecerei por minha conta
Neste trono manchado de sangue...

Jamais ultrapasserei essa barreira
Deixando este mundo para trás
Permanecerei por minha conta
Neste trono manchado de sangue
Eu governo as ruínas e destroços
E o pó, sujeira e pedra
Governador da fúria, cetro e tilintar de ossos
E o tilintar de ossos
Governador da ruína
Eu governo as ruínas

Alberto Caeiro

Este maravilhoso poema agora, que no dia do teatro tivemos o prazer de recita-lo todos juntos, e ver uma interpretação tão boa de quem realmente gosta da coisa...

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Li hoje quase duas páginas
Do livro dum poeta místico,
E ri como quem tem chorado muito.
Os poetas místicos são filósofos doentes,
E os filósofos são homens doidos.

Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem
E dizem que as pedras têm alma
E que os rios têm êxtases ao luar.

Mas flores, se sentissem, não eram flores,
Eram gente;
E se as pedras tivessem alma, eram
cousas vivas, não eram pedras;
E se os rios tivessem êxtases ao luar,
Os rios seriam homens doentes.

É preciso não saber o que são flores e pedras e rios
Para falar dos sentimentos deles.
Falar da alma das pedras, das flores, dos rios,
É falar de si próprio e dos seus falsos pensamentos.
Graças a Deus que as pedras são só pedras,
E que os rios não são senão rios,
E que as flores são apenas flores.

Por mim, escrevo a prosa dos meus versos
E fico contente,
Porque sei que compreendo a Natureza por fora;
E não a compreendo por dentro
Porque a Natureza não tem dentro;
Senão não era a Natureza.

Esperar não não é saber

Segue um trecho de O Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, em que o Anjo da uma bela resposta Fidalgo, que representa não só o Fidalgo p/ mim, mas muitas pessoas que vivem como ele... vejam:

ANJO
Que quereis?

FIDALGO
Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do Paraíso é esta em que navegais.

ANJO
Esta é; que demandais?

FIDALGO
Que me deixeis embarcar. Sou fidalgo de solar*, é bem que me recolhais. (*residência luxuosa)

ANJO
Não se embarca tirania neste batel divinal.

FIDALGO
Não sei porque haveis por mal que entre a minha senhoria...

ANJO
Pera vossa fantesia mui estreita é esta barca.

FIDALGO
Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia?

Venha a prancha e atavio! Levai-me desta ribeira!

ANJO
Não vindes vós de maneira para entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo caberá e todo vosso senhorio.

Ireis lá mais espaçoso, vós e vossa senhoria, cuidando na tirania do pobre povo queixoso. E porque, de generoso, desprezastes os pequenos, achar-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso.

(....)

FIDALGO
Ao Inferno, todavia! Inferno há i pera mi? Oh triste! Enquanto vivi não cuidei que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser adorado, confiei em meu estado e não vi que me perdia.

Venha essa prancha! Veremos esta barca de tristura.

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É Gente, façamos bem agora para que não venha a nós este triste fim, afinal, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer". É... vocês devem reconhecer isso também, que ja aproveitarei pra colocar aqui, esta maravilhasa música a qual cresci ouvindo junto de meu pai. Aproveitem...

Geraldo Vandré - Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

-----------------------------

é gente, de dar calafrios na mais profunda essência de algum sentimento.. abraço a todos...

Versão com outro grande mestre: www.youtube.com/watch?v=5rtU0pg-kkw

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Harlem Globetrotters

Para saber mais: http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp194377,0.htm

TV CULTURA TRANSMITE, AO VIVO, A ABERTURA DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO


No próximo sábado (05/07), às 20h30, a TV Cultura transmite, ao vivo, direto do Auditório Cláudio Santoro, a abertura oficial do XXXIX Festival Internacional de Campos do Jordão, o maior evento de música clássica da América Latina.


Com o tema "Música e Literatura", o Festival será aberto pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). O repertório desta apresentação traz "Desenredo", do compositor João Guilherme Ripper, com o Coro e a Orquestra da OSESP regidos pelo maestro Victor Hugo Toro. Em seguida, o maestro John Neschling sobe ao palco e apresenta "Choro para clarinete e Orquestra", de Camargo Guarnieri, tendo como solista o clarinetista Sérgio Burgani. Na segunda parte do concerto, a OSESP, sob a batuta de Neschling, interpreta "Manfred, opus 58 -Sinfonia em quatro quadros", de Tchaikovsky.
O Festival, que este ano foi inspirado pelos grandes textos literários de todos os tempos, traz obras musicais baseadas em Shakespeare, Dante, Voltaire, Cervantes, José de Alencar, Nietzsche, Schiller, Alexandre Dumas, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, entre outros. No dia 18 de julho, a Orquestra Acadêmica comandada pelo maestro Ronald Zollman apresenta a estréia mundial de Capitu, de João Guilherme Ripper, compositor residente do Festival, inspirada em Dom Casmurro, de Machado de Assis.
Durante os meses de agosto e setembro, a TV Cultura exibirá especiais desta edição do Festival, com destaque para ópera La Traviata, de Verdi, gravada na Praça Capivari, e a 9ª Sinfonia de Beethoven, sob a regência do maestro Kurt Masur, no concerto de encerramento a ser realizado na Sala São Paulo, em São Paulo. Apresentação Michelle Dufour e Estela Ribeiro, com comentários de Irineu Franco Perpétuo.

Fonte: http://lineupdth.blogspot.com/2008/06/tv-cultura-transmite-ao-vivo-abertura.html

terça-feira, 1 de julho de 2008

CINUSP

http://www.usp.br/cinusp/
Programacao

Hideo, encontrei um forum bom.. se registra aí e baixa esses filmins pra nois:
forum:
http://www.divxturka.net/
filmes:
http://www.divxturka.net/showthread.php?t=71221
http://www.divxturka.net/showthread.php?t=79231
http://www.divxturka.net/showthread.php?t=69872
http://www.divxturka.net/showthread.php?t=79666
http://www.divxturka.net/showthread.php?t=79466

A SINCRONIA ENTRE PINK FLOYD E OZ

A SINCRONIA ENTRE PINK FLOYD E OZ

A internet ainda estava engatinhando quando todo esse enigma em torno do Pink Floyd se tornou público e colocou a banda na mira das discussões, sobre se seria essa uma polêmica de autopromoção ou apenas uma coincidencia sustentada pela mídia.

De qualquer forma, reza a lenda que, em junho de 1997, um dj de uma rádio de rock de Boston, nos EUA, havia anunciado para seus ouvintes que o disco Dark Side Of the Moon, lançado em 1973, seria uma espécie de trilha sonora alternativa para o filme O Mágico de Oz, de 1939. Esteja o fato agregado de mistérios ou armação, o lance é que se colocado pra rodar no ponto certo do filme, as imagens se casam perfeitamente com as músicas do famoso álbum do Pink Floyd.

A sincronização está disponível no Youtube, mas os integrantes da banda já desmentiram várias vezes qualquer ligação do álbum com a história de L. Frank Bawm, afirmando que os recursos utilizados para tais efeitos não poderiam ser reproduzidos, naquela época, por não existirem ainda os videogravadores. Porém, quem conhece o disco garante que tecnologia para armar essa simultaneidade eles teriam sim, pois o próprio Dark Side, mostrou-se o LP mais hi-tech do gênero quando foi lançado no início da década de 70. A utilização de sintetizadores eletrônicos havia ocorrido pela primeira vez em um disco pop. Mesas multicanais, colagens e efeitos especiais mostram-se presentes “no álbum dos caras”. Então, colocar um projetor pra rodar um filme no estúdio não seria tão difícil de acontecer.


Mesmo sabendo de toda essa controvérsia, é espantoso como a trilha sonora de Dark Side Of The Moon se encaixa corretamente com o longa de O Mágico de Oz, e o “ponto auge” do sincronismo se apresenta na famosa cena do furacão que se linka com a música soul The great Gig in he Sky (furacão como um grande show no céu...). A bateria entra quando o vendaval começa a arrancar as coisas do chão. E no momento em que Dorothy acorda e o filme torna-se colorido é o início do lado B do vinil.


O site www.synchronicityarkive.com apresenta uma impressionante lista de combinações que se mostraram possíveis após a polêmica com Pink Floyd. Umas inacreditáveis e outras nem tanto, mais vale um confere no endereço. Por exemplo: Amnesiac (Radiohead) com O Cristal Encantado; Wish you were here com Blade Runner; Echoes: The Best Of Pink Floyd e 2001 - Uma Odisséia no Espaço; The Wall com Alice no País das Maravilhas.


Essas coincidências foram sugeridas ainda nos tempos do long-play, então imagine o trampo que deve ter dado para a finalização dessa Lenda Urbana, que se tornou um enigma que até hoje ajuda a vender discos para o Pink Floyd. Uma poderosa e muito bem sustentada campanha de marketing que não tem data para acabar.

O Pink Floyd meio que tentou colocar mais gás nessa história apresentando, de forma quase que subliminar, os personagens de Oz na capa de Pulse, disco lançado em 2005. Eu consegui encontrar a bicicleta da velha avarenta e o Homem de Lata, e próprio Mágico de Oz, dentro da irís que se destaca na capa. Mas quem tiver paciência, dizem que é possível encontrar também o Leão, Dorothy, o Espantalho e a Bruxa do Oeste.


Veja a capa de Pulse!

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